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Qual é a do fumo?

Corta, enrola, aperta, pila, aperta de novo. Fogo. 


O ritual é antigo, mais ameríndio impossível. O hábito do cultivo e consumo do fumo é uma herança asteca, disseminada entre os povos originários das Ilhas do Caribe e de grande parte do “Novo Mundo”. 


A essência divina foi se distanciando um tanto do rito dos nativos quando nos aproximamos do período da invasão Cristã/Espanhola/Portuguesa que até hoje ainda insistem em chamar de “descobrimento”.
Para os astecas, o rito de fumar estava associado aos cultos e ritos de adoração, algo que também era comum entre os Maias (como atestam várias pinturas em cerâmicas). 

A primeira impressão dos invasores sobre o tabaco foi a de que ele era utilizado para espantar os mosquitos. Uma forma também utilizada pelos nativos, mas não a única. 

O hábito de fumar era algo introspectivo. Uma maneira de homenagear ao passado e se centrar no presente. Uma troca entre os mais velhos e os mais novos, quando todos reunidos em um círculo apreciavam o fumo de suas próprias folhas cultivadas com regas controladas.


Rituais dos asteca e dos nativos da América do Norte envolviam o tabaco em cerimônias de cura. E foi exatamente por esse motivo que o fumo se popularizou mundo a fora.

Desde os anos 1490, Cristóvão Colombo e sua galera já sabiam do esquema do fumo entre os nativos. Mas foi só um tal de Jean Nicot, então Embaixador da França em Portugal, que começou a estudar as propriedades curativas da planta. Esse próprio Nicot foi quem levou plantas de tabaco de presente para Catarina de Médicis, rainha consorte da França de 1547 até 1559.


Os estudos de Jean Nicot iram batizar o princípio ativo extraído da planta, a famosa nicotina. Além do recorrente hábito de pitar “tobaco”, o qual recomendava à própria rainha para espantar suas enxaquecas.


Fontes:
Capitães do Brasil - A Saga Dos Primeiros Colonizadores - Eduardo Bueno;
Smoking Gods: Tobacco in Maya Art, History, and Religion - Francis Robicsek.

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